terça-feira, 7 de agosto de 2012

CARIDADE E RESIGNAÇÃO: MARCAS DE UM CRISTIANISMO ESQUECIDO.

Alguns anos atrás ouvir a história de uma mulher que devotou sua vida a serviço dos desfavorecidos, indigentes, doentes; pessoas consideradas escória da sociedade.
Certa ocasião ela dirigiu-se um homem pedindo ajuda, uma esmola em favor destes pobres moribundos que estavam sob seus cuidados; o cidadão cheio de desprezo cuspiu em sua mão, ela enxugando a mão cheia de saliva, levantou o rosto e disse: Senhor esta cuspida foi para mim, mas, agora, o que o senhor pode dar aos pobres. Jesus certa vez disse: “Bem aventurado os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” Mt.5:9.
Duas grandes virtudes esta mulher demonstrou possuir: Caridade e Resignação. Estas virtudes são aspectos essenciais de uma espiritualidade verdadeira, genuína. Elas expressam o dom maior – o amor!
São Paulo declara que o amor “não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal”. 1Co.13:5.
No artigo passado falo de um evangelicalismo decadente, pois ele tem como centro de suas motivações aspirações e desejos superficiais, efêmeros e anticristãos. Este pseudocristianismo centraliza suas ações no que as pessoas possuem e não naquilo que são. Muitos religiosos trocaram a herança da santidade e do serviço pela ostentação, luxuria e poder.
Tiago nos adverte: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”. Tg. 1:27.
Faça deste dia um novo começo; viva sua religiosidade sem se permitir contaminar por esta “casta de espíritos” que tentam destruir o que você é e impedir de se tornar um filho de Deus. Se permita começar pelas coisas mais simples da vida, estenda as mãos aos que lhe pedem ajuda, perdoe os que te ofendem.
Francisco de Assis certa vez disse: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”.

Um comentário:

  1. Rev. Douglas passei a respeitá-lo pelo nível dos seus escritos. Eles refletem amadurecimento, contextualização e profundidade.
    Shalom!

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