INSTITUTO BÍBLICO CRISTO LUZ PARA AS NAÇÕES: setembro 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

OS DESAFIOS DO MINISTÉRIO PASTORAL.

“Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como seus servos, por amor de Jesus.” 2Co.4:5 – ARA.

No artigo anterior escrevemos sobre a visão paulina do ministério pastoral, baseado na 2ª carta de Paulo aos Coríntios no capítulo 4. Hoje, abordaremos os desafios apresentados por ele neste mesmo texto das Escrituras Sagradas.

1. INTERPRETAR CORRETAMENTE A BÍBLIA: “Pelo contrario, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes nos recomendamos à consciência de todo homem na presença de Deus, pela manifestação da verdade” 2Co.4:2 (Comp.2Co.2:17);

2. PREGAR CORRETAMENTE A BÍBLIA: “Porque não pregamos a nós mesmo, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós como seus servos, por amor de Jesus” v.5;

ü Isso significa não se fundamentar em uma experiência puramente humana: “Porque não pregamos a nós mesmo,...” v.5.

ü Isso significa centraliza-se em Cristo como Senhor: “Porque não pregamos a nós mesmo, mas a Cristo Jesus como Senhor...” v.5. (Comp.1Co.2:1-2).

ü Isso significa reconhecer nossa participação neste ministério como servos: “Porque não pregamos a nós mesmo, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós como seus servos, por amor de Jesus” v.5;

O centro desta mensagem não a superação humana pelos méritos pessoais, mas a concessão da graça divina para vencer o pecado por Jesus Cristo como seus servos.

3. DAR-SE A SI MESMO COMO EXEMPLO PARA O REBANHO: “... Antes nos recomendamos à consciência de todo homem na presença de Deus, pela manifestação da verdade” 2Co.4:2. Este versículo fala da maneira pela qual o ministro deve viver diante dos homens e tornar manifesta a palavra de Deus por meio da conduta exemplar em sua vida aplicando de maneira correta a bíblia (Comp.2Co.6:3-4);

O MINISTÉRIO PASTORAL

“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita não desfalecemos.” 2Co.4:1 – Almeida Revista Atualizada (ARA).

Este texto é um convite à reflexão sobre a correta visão do ministério pastoral. Paulo esboça de forma magistral a sublimidade deste ofício ao escrever aos irmãos em Corinto.

1. NOSSA MISSÃO É SERVIR: “Pelo que, tendo este ministério (diakonia, serviço, tarefa), segundo a misericórdia que nos foi feita não desfalecemos.” v.1 - “Porque não pregamos a nós mesmo, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós como seus servos, por amor de Jesus”, v.5 (Comp. Mc. 10:42-45; 1Pe.5:1-4);

2. NOSSA MOTIVAÇÃO É O AMOR A JESUS: “Porque não pregamos a nós mesmo, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós como seus servos, por amor de Jesus” v.5 (Comp. Jo. 21:15-17).

3. NOSSO SERVIÇO É MANIFESTAR A VERDADE: “pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendando à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.” V.2 (Comp.2Co.4:12-13; 6:4 a,7 a.)

4. NOSSO ALVO É A GLÓRIA DE DEUS: “Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para a glória de Deus” v.15 (1Co.10:31).

CHAMADO PARA PROFETIZAR.

“Visto que andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, quando não há paz,e quando se edifica uma parede, e os profetas a caiam... Os profetas de Israel que profetizaram a respeito de Jerusalém e para ela têm visões de paz, quando não há paz, diz o SENHOR DEUS.” Ez. 13:10,16.

Não há paz quando persiste o pecado. Não há segurança quando largamos os preceitos do Senhor. Não há vida feliz distante do Senhor e alheio à sua vontade. Não existe arrependimento sem conversão. Não há conversão sem a proclamação do caminho da retidão. Não há caminho de retidão sem denuncia dos atalhos errado que tomamos.

Profetas da mentira têm proclamado o caminho da benção sem o arrependimento. Muitos anunciam triunfos e glórias, sem transformação de vida. Outros proclamam prosperidade e sucesso sem obediência à palavra de Deus. A história do povo de Deus tem revelado muitas decepções e frustrações sofridas por homens e mulheres que foram enganados, ludibriados e aliciados pelo atraente marketing de um cristianismo sem Cristo, de uma fé sem obras, de santidade sem atitude e ações dignas do reino de Deus.

Nós não somos animadores de palco e platéias, nem atores, nem mestres do riso. Somos profetas de Deus para esta geração. Somos bocas de Deus para esta nação. Somos atalaias de Deus para os perversos e pecadores. Somos ministros da exortação para os fiéis que estão prestes a sucumbir frente às tentações do evangelho de mil e uma facilidades propagados pelos profetas da mentira, mestres da manipulação sentimental e ladrões do de nossas economias.

Nós somos pastores para defender nossas ovelhas de lobos vorazes e sagazes que se acercam de nossos apriscos. Somos homens de Deus para falar a verdade de Deus custe o que custar. Somos líderes do arraial do Senhor para lhes conduzir com a graça de Deus aos caminhos de retidão e obediência.

É em um ambiente de falsas esperanças, de mentiras, de incertezas políticas e desobediência que Ezequiel é chamado por Deus para profetizar. Não será uma tarefa fácil, será árdua. Ele enfrentará resistências. Ele será ameaçado e intimidado e por vezes não saberá o que fazer; não conhecerá completamente à vontade revelada do Senhor, mas ele conta com a bondade divina, com a potente mão do Senhor sobre ele. Ele será muitas vezes soerguido pelo Espírito do Senhor e enchido com as palavras do bendito e grandioso Deus.

As responsabilidades dos pais.

"Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito." Gn. 18:19.

ü Ordenar seus filhos: Significa colocá-los em ordem. É instruí-los, educá-los dentro de um padrão. É prepará-los para enfrentar a vida e colocar-se sob a vontade de Deus.

ü O objetivo desta preparação é duplo: (1) É torná-los bons filhos de Deus, bons cristãos: “ ... a fim que guardem o caminho do Senhor...”; (2) É prepará-los para ser bons cidadãos; pessoas de bem e retidão: “... E pratiquem a justiça e o juízo;...”.

"Então, lhe disse Isaque, seu pai: Chega-te e dá-me um beijo, meu filho." Gn. 27:26.

ü Ser acessível aos seus filhos: É se permitir achar por seus filhos. É incentivá-los a chegar-se a você! É ser encontrado por eles.

ü Expressar amor por seus filhos com pequenos gestos: É abrir as fortalezas de seu coração; é estender seus braços e tomá-los carinhosamente. É ter a capacidade de expressar amor, carinho, atenção e deles também receber.

Ele se chegou e o beijou. Então, o pai aspirou o cheiro da roupa dele, e o abençoou, e disse: Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do campo, que o Senhor abençoou; Deus te dê do orvalho do céu, e da exuberância da terra, e da fartura do trigo e do mosto. Sirvam-te os povos, e nações te reverenciem; sê senhor de teus irmãos, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o que e abençoar. Gn. 27:27-29. Comparar com Gn.49:28.

ü Todo pai precisa abençoar seus filhos: Cumpre-lhe como sacerdote do lar, invocar a bênção do Senhor Deus sobre cada um deles. É tornar-se um canal profético para seus filhos.

Tendo Jacó acabado de dar determinações a seus filhos, recolheu os pés na cama, e expirou, e foi reunido ao seu povo. Gn. 49:33.

ü É responsabilidade do pai aconselhar seus filhos: “Tendo Jacó acabado de dar determinações a seus filhos, ...”.

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE O PAI.

1. Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito. Gn. 18:19;

ü Ordenar seus filhos: Significa colocá-los em ordem. É instruí-los, educá-los dentro de um padrão. É prepará-los para enfrentar a vida e colocar-se sob a vontade de Deus.

2. Então, lhe disse Isaque, seu pai: Chega-te e dá-me um beijo, meu filho. Gn. 27:26;

ü Ser acessível aos seus filhos: É se permitir achar por seus filhos. É incentivá-los a chegar-se a você! É ser encontrado por eles.

ü Todo pai precisa abençoar seus filhos: Cumpre-lhe como sacerdote do lar, invocar a bênção do Senhor Deus sobre cada um deles. É tornar-se um canal profético para seus filhos.

3. Tendo Jacó acabado de dar determinações a seus filhos, recolheu os pés na cama, e expirou, e foi reunido ao seu povo. Gn. 49:33.

ü É responsabilidade do pai aconselhar seus filhos: “Tendo Jacó acabado de dar determinações a seus filhos, ...”.

UM GRITO DE PROTESTO

“Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentam os pastores as ovelhas? Comeis gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.” Ez.34:1-3.

Espero firmemente em Deus que esta palavra seja um alerta aos pastores e ovelhas do Senhor. Que o glorioso Senhor venha conduzir muito a viverem a dignidade do ofício ministerial e a simplicidade do Evangelho ensinado por Jesus.

Com o acesso aos meios de comunicação televisivos, líderes evangélicos alcançaram projeção nacional e mundial. São poderosos oradores, entusiastas, comunicadores natos e conhecedores de técnicas de manipulação em massa. Como conseqüência muitos são aliciados pela soberba, envolvidos pela ganância e presos pela ambição desmedida.

São pregadores de multidões com mega eventos “evangelísticos” que custam milhões de reais, sem falar nas centenas de CDs e DVs com “mensagens de vitória, de conquista de triunfo”. Porém, estes tais esquecem que parte significativa da população evangélica é pobre e outros tantos, vivem a margem da miséria na América Latina. São estes os dissuadidos por seus sermões e explorados em sua ganância. Declaram fórmulas mágicas de sucesso, mas não informam que o laboratório onde tais “palavras proféticas” foram testadas era a triste exploração da boa fé, de confiança em “homens de Deus”.

A palavra do Senhor sempre testemunhará contra a injustiça, mesmo que sejam praticadas pelos filhos seus. Neste texto existe uma palavra contra os pastores de Israel. Eram tempos difíceis. Os líderes do povo estavam corrompidos pelo egoísmo, ambição e poder. É neste ambiente de impiedade que ecoa a Palavra profética denunciando os pecados daqueles líderes. Seus pecados são passíveis de condenação se não se arrependerem.

Aqui estes líderes são acusados de não apascentar as ovelhas. Mas o que significa apascentar ovelhas? Os verbos que descrevem o apascentar são: fortalecer, curar, ligar, trazer, buscar. Cabia aos pastores de Israel fortalecer as fracas, curar as doentes, ligar as quebradas, buscar as perdidas e trazê-las ao aprisco, mas eles não fizeram isto. Ao invés disto eles desprezaram o que lhes foi confiado pelo Senhor do rebanho. Eles permaneceram em seus erros, vejam quais?

1. Não apascentaram as ovelhas, v.3b.

“... Mas não apascentam as minhas ovelhas.”

2. Exploraram o rebanho, v.3.

“Comereis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.

3. Dominaram com mãos de ferro ao invés de liderá-las, v.4.

“A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.”

4. Não se importaram com as perdidas, v.8b.

“Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas.”

Estes pseudo-pastores anunciam um reino de Deus com valores investidos. Pregam a prosperidade financeira em detrimento da retidão e santidade. Anunciam um reino de riqueza, sucesso e poder. No artigo: “Um profeta chamado Ezequiel”, escrito anteriormente para o blog da Comunidade Cristo Luz para as Nações, comento:

“Profetas da mentira têm proclamado o caminho da benção sem o arrependimento. Muitos anunciam triunfos e glórias, sem transformação de vida. Outros proclamam prosperidade e sucesso sem obediência à palavra de Deus. A história do povo de Deus tem revelado muitas decepções e frustrações sofridas por homens e mulheres que foram enganados, ludibriados e aliciados pelo atraente marketing de um cristianismo sem Cristo, de uma fé sem obras, de santidade sem atitude e ações dignas do reino de Deus. Nós não somos animadores de palco e platéias, nem atores, nem mestres do riso. Somos profetas de Deus para esta geração. Somos bocas de Deus para esta nação. Somos atalaias de Deus para os perversos e pecadores. Somos ministros da exortação para os fiéis que estão prestes a sucumbir frente às tentações do evangelho de mil e uma facilidades propagados pelos profetas da mentira, mestres da manipulação sentimental e ladrões do de nossas economias.”

São “servos de Deus” com aeronaves a seu dispor cruzando os céus de nossa nação para engordar seus bolsos e manter suas concupiscências. Quando precisam estar na terra, andam em seus sedans brindados ou suas BMW. É a lã sendo tirada das ovelhas, deixando-as sem proteção em tempos frios. São entregues aos reveses dos altos montes do sofrimento, perdidas no caminho da angústia, machucadas pelas tribulações. Enfim, são corruptores da mensagem do evangelho. São falsos apóstolos (enviados), são obreiros fraudulentos, são filhos de Balaão e partidários dos nicolaítas.

Bem profetizou o Novo Testamento a cerca destes tais:

“Eu sei que depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles.” At.20:29-30.

“Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus.” 2Co.2:17; 11:4,13-14; Gl. 1:6-7; Cl. 3:18-19.

Quanto estes filhos do engano está escrito: “Assim diz Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentaram mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já lhes sirvam de pasto.” Ez. 34:10.

Tenham esperança filhos e filhas do Altíssimo, pois o Senhor tem uma palavra profética para vocês. Deus tem o melhor para vocês: “... Farei com elas (ovelhas) aliança de paz...” Ez. 34:25.

Vejam as bênçãos que nos alcançarão:

1. Seremos procurados pelo Senhor, v.11.

2. Seremos libertos pelo Senhor da opressão, vv.12-13.

3. Seremos supridos pelo Senhor em abundância, v.14.

4. Encontraremos paz no descanso dado pelo Senhor, v.15.

5. Seremos conduzidos pelo Senhor em justiça, v.16.

6. Deus nos suscitará o supremo pastor, v.23.

REFLEXÃO

Leonardo Gonçalves em seu álbum “Poemas e Canções” canta uma linda versão da morte de Jesus, chamada “Getsêmani”. Sou profundamente tocado todas as vezes que ouço esta canção. Ela trata de forma clara e fidelíssima a dor, angústia e sofrimentos atravessados por Jesus até a via dolorosa.

Diariamente somos comovidos por notícias dolorosas, desastres e catástrofes, mas os sofrimentos do Senhor aos poucos têm sido esquecidos por aqueles que deveriam anunciá-lo sem cessar. Os apóstolos do Senhor após a o Pentecostes não foram mais os mesmos. Seus medos foram substituídos pela coragem, suas incredulidades cederam lugar à fé. De homens simples, tornaram-se gigantes, de rudes pescadores a arautos dos céus, de presunçosos a dependentes do Senhor, de espírito ambicioso ao desejo de servir.

O poder do Espírito de Deus os mudou radicalmente. Agora estavam preparados para seguir a diante. Estavam aptos a tornar Jesus o maior bem de suas vidas, o centro de suas mensagens, o Senhor de seus ministérios. Os apóstolos eram incansáveis.

“E todos os dias, no templo e de casas em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.” At.5:42.

Mesmo Paulo, o apóstolo retardatário, o derradeiro compreendia muito bem a essa tarefa de relembrar Jesus enfaticamente as pessoas.

“Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa, testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. E, agora, constrangido em meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali me acontecerá, senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações. Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar da graça de Deus.” At.20:20-24.

Quanto desprendimento, quanta abnegação! Paulo era uma pessoa disposta a tudo por amor a Jesus. Seu maior contentamento era agradar aquele que o havia chamado e lhe confiado um ministério. Esse é o espírito do ministro do evangelho. Sua vida é agradar seu mestre que viveu, sofreu, morreu e ressuscitou segundo as Escrituras para nos assegurar a vida eterna. É compreender que nosso ministério é testemunhar o Evangelho da graça de Deus em Jesus Cristo aos pecadores.

Minha oração é que Deus nos envie um grande avivamento e sacuda nossa geração de profetas e ministros, aquecendo seus corações de tal maneira, que não sejam mais capazes de viver para si mesmos, mas para aquele que por eles viveu.

“Logo, já não sou quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gl. 2:20.

Assim, sejam compelidos pelo Espírito do Senhor a testemunhar os sofrimentos do Senhor Jesus e seu triunfo sobre a morte em todos os momentos.

“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: PREGA A PALAVRA, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende com toda longanimidade e doutrina.” 2Tm.4:1-2.

Jones Douglas Dias de Lima

Macapá, 08 de Março de 2010, às 10:45.