quarta-feira, 15 de setembro de 2010

REFLEXÃO

Leonardo Gonçalves em seu álbum “Poemas e Canções” canta uma linda versão da morte de Jesus, chamada “Getsêmani”.  Sou profundamente tocado todas as vezes que ouço esta canção. Ela trata de forma clara e fidelíssima a dor, angústia e sofrimentos atravessados por Jesus até a via dolorosa.
Diariamente somos comovidos por notícias dolorosas, desastres e catástrofes, mas os sofrimentos do Senhor aos poucos têm sido esquecidos por aqueles que deveriam anunciá-lo sem cessar. Os apóstolos do Senhor após a o Pentecostes não foram mais os mesmos. Seus medos foram substituídos pela coragem, suas incredulidades cederam lugar à fé. De homens simples, tornaram-se gigantes, de rudes pescadores a arautos dos céus, de presunçosos a dependentes do Senhor, de espírito ambicioso ao desejo de servir.
O poder do Espírito de Deus os mudou radicalmente. Agora estavam preparados para seguir a diante. Estavam aptos a tornar Jesus o maior bem de suas vidas, o centro de suas mensagens, o Senhor de seus ministérios. Os apóstolos eram incansáveis.
“E todos os dias, no templo e de casas em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.” At.5:42.
Mesmo Paulo, o apóstolo retardatário, o derradeiro compreendia muito bem a essa tarefa de relembrar Jesus enfaticamente as pessoas.
“Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa, testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. E, agora, constrangido em meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali me acontecerá, senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações. Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar da graça de Deus.” At.20:20-24.
Quanto desprendimento, quanta abnegação! Paulo era uma pessoa disposta a tudo por amor a Jesus. Seu maior contentamento era agradar aquele que o havia chamado e lhe confiado um ministério. Esse é o espírito do ministro do evangelho. Sua vida é agradar seu mestre que viveu, sofreu, morreu e ressuscitou segundo as Escrituras para nos assegurar a vida eterna. É compreender que nosso ministério é testemunhar o Evangelho da graça de Deus em Jesus Cristo aos pecadores.
Minha oração é que Deus nos envie um grande avivamento e sacuda nossa geração de profetas e ministros, aquecendo seus corações de tal maneira, que não sejam mais capazes de viver para si mesmos, mas para aquele que por eles viveu.
“Logo, já não sou quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gl. 2:20.
Assim, sejam compelidos pelo Espírito do Senhor a testemunhar os sofrimentos do Senhor Jesus e seu triunfo sobre a morte em todos os momentos.
“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: PREGA A PALAVRA, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende com toda longanimidade e doutrina.” 2Tm.4:1-2.

Jones Douglas Dias de Lima
Macapá, 08 de Março de 2010, às 10:45.

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