quinta-feira, 19 de maio de 2011

O VALOR DOS CONSELHOS DOS PAIS E MÃES


“Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.” Pv.1:8.
        
O ser humano em alguns momentos da vida vive uma sensação onipotência.  Não no sentido da divindade, mas no sentido de que pode tudo que esteja ao seu alcance sem ter que prestar contas com alguém ou mesmo no sentido de manipulá-la conforme sua “onipotente” vontade. Isso pode ser observado nos primeiros anos de vida, quando a criança ainda não compreende as dimensões dos limites que lhe são impostos pelas convenções sociais. É quando elas tentam manipular os pais, fazendo beicinho,  rostinho de choro levando-os ao controle e subserviência. Eles acabam por fazer o que elas querem. É claro que isto ocorre de maneira diferente na outra face de nossa vida conhecida como adolescência.
Na infância as crianças estão explorando o universo familiar: a casa. Na adolescência eles estão explorando um universo maior: o mundo fora de casa. Com regras, valores, costumes, línguas e religiões diferentes. Embora a adolescência seja uma fase marcada por perdas é também uma fase de descobertas. Ao mesmo em que perdem eles também ganham.
Ficam surpresos com novas descobertas em seus antigos corpos infantis, vêem membros crescendo; vêem pêlos nascendo, vêem novos sentimentos e sensações aflorando; é algo novo e inusitado. Chegando as vezes a assustar e levá-los a perplexidade. Além, destas descobertas físicas, o adolescente percebe mudanças conceituais, pois vão entrar em contatos outros grupos sociais de afinidade, e descobrindo que existem conceitos diferentes dos aprendido em seu lar. É quando eles passam a fazer comparações do tipo: Ah! Na casa dos pais dos meus colegas não é assim! Nascendo de forma mais consistente o espírito crítico que todos nós possuímos. É quando nossos valores familiares passam por uma fase de análise por parte deles, surgindo dúvidas existenciais.
Estas dúvidas existenciais afloram diante da realidade que se descortina antes aos seus olhos. Eles passam questionar a realidade, querem uma explicação racional para suas dúvidas. Deus existe? Se existe porque ele não faz nada diante de tanta violência? Pensam eles. É também um momento oportuno para lhes mostrar os valores reais dos céus.
A onipotência nesta fase é uma declaração de auto-afirmação, de que são capazes de se dirigirem a si próprios, mas eles ainda não entendem que estão no começo de um processo constante de amadurecimento e crescimento, onde contarão com a orientação de pessoas com mais vivências: seus pais!
É aí que se cristaliza nossa responsabilidade diante de nossos filhos, orientá-los adequadamente frente às novas e constantes transformações pelas quais passa o mundo. Um mundo globalizado, sem fronteiras com uma velocidade extraordinária de transmissão de informações. É o mundo on line! É a era dos messenger’s, skype’s,  dos orkut’s, dos Sonicos, etc.
É neste contexto que os pais e mães possuem o desafio de transmitirem o conhecimento do SENHOR aos seus filhos. Todo pai e mãe precisam absorver esta responsabilidade e não transferi-la a ninguém. É dever de todo o pai e mãe cuidar da orientação dos seus filhos no Senhor. É uma responsabilidade intransferível. Não cabe ao Estado, ao Município, aos avós, aos tios, aos filhos mais velhos, mas a vocês de cuidarem e zelarem pela boa orientação de seus filhos. Cabe a vocês!

Nenhum comentário:

Postar um comentário